DIGITAIS

Meu verso não se apega nem se apaga

Meu verso enterro se não me esmero

E não és tu a água que meu verso bebe

Porque é de minha boca que ele se serve

E se escolho deitar tristezas

É por ver nisto veras belezas

Se deito corvos em cortejo

É porque com bons olhos os vejo

Meu verso no teu não se encaixa

Porque dizes da minha letra, cabisbaixa

Sem luzes,louros ou santidade

Mas deito e rolo em liberdade

Guarda pois tua letra em redoma

Perfuma, passa, engoma

De minha letra cuido eu!

Foi sempre assim que meu verso comeu e bebeu

Do mais puro e legítimo br(eu)...

Adah
Enviado por Adah em 13/04/2017
Reeditado em 13/04/2017
Código do texto: T5969804
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