Podemos chamar o outro de amigo quando confiamos a ele nossas idéias. Santo Agostinho
Em busca de um amigo
Se eu era o mocinho, ele o bandido!
Se eu era o bandido, ele o mocinho!
Se eu falava em flor, ele em espinho!
Se eu ficava à luz, ele escondido!
Se eu andasse em par, ele sozinho!
Se eu ficava sozinho, ele partia!
Se eu o buscava a noite, ele era dia!
Se eu procurava a rua, ele era o ninho!
Nós éramos de fato tão distintos,
quer de raciocínio ou de instintos,
que nunca imaginei ser seu amigo.
Até, que um triste dia, ele morreu
e ao mergulhar no âmago do Eu
o encontrei dormindo em meu jazigo.
Hoje eu tenho certeza que consigo.
resgatar o amigo que morreu.
Em busca de um amigo
Se eu era o mocinho, ele o bandido!
Se eu era o bandido, ele o mocinho!
Se eu falava em flor, ele em espinho!
Se eu ficava à luz, ele escondido!
Se eu andasse em par, ele sozinho!
Se eu ficava sozinho, ele partia!
Se eu o buscava a noite, ele era dia!
Se eu procurava a rua, ele era o ninho!
Nós éramos de fato tão distintos,
quer de raciocínio ou de instintos,
que nunca imaginei ser seu amigo.
Até, que um triste dia, ele morreu
e ao mergulhar no âmago do Eu
o encontrei dormindo em meu jazigo.
Hoje eu tenho certeza que consigo.
resgatar o amigo que morreu.