Nas Notas das Ânsias, Janelas!

Véra Lúcia de Campos Maggioni®

Vera&Poesia®

Em casulos, elas hospedadas,

As metamorfoses filosofadas

E, de natureza sã, esperadas,

No real nem sempre organizadas.

Louvores à Vida sem a infame cegueira,

E, numa esperança somente alvissareira,

Onde isolação após parto, desfaz a asneira,

Em silêncios sonorizados, se companheira.

Andanças afinadas renegam os fanatismos.

Âncora obstinada em coragem e altruísmo

Que, na filtragem sutil, o inerente entusiasmo

Constante na exaltação é fé sem catecismo.

Tudo o que for que seja, mas sem inércias

Apatetadas, da inteligência às empatias!

Brandura atenta não sugere tolerâncias

Nas notas tão seqüenciadas das ânsias.

Há mortes tamanhas em sofismadas existências,

Ruídas, por tendências às vis condescendências.

Com ardis argumentos, àqueles das ascendências,

Das aprendizagens paradoxais às ardidas falências.

Um nexo conexo ou não é guia alado nos nossos plexos.

Há dormentes, e surdos às teias dos externos amplexos,

Alienados imutáveis, em próprios alfarrábios anexos?

- Benfazeja flor que se concilia alerta e reflexiona liberta!

Expressas, deixo as elementares populações ensimesmadas,

Aqui, sem julgamentos, nem coroamentos, mas não blindadas.

Observadas no largo e que a mim dizem muito e a tantos nada,

Pois nunca comercializadas, em única caminhada, internalizadas.

Véra Lúcia de Campos Maggioni®

Vera&Poesia®

Véra Maggioni

Poema escrito em agosto de 2007.

- tema social -

direitos autorais reservados

Véra Maggioni

Véra Maggioni
Enviado por Véra Maggioni em 06/08/2007
Reeditado em 20/09/2009
Código do texto: T595973
Classificação de conteúdo: seguro
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