Diga...
Que não vê, cada palavra, em verde tom?
Esparramada na mesa, na boca, no batom
Que essa distância é tão próxima, aflição
E que a tinta pinga, aqui, em meu coração
Borra com toda essa saudade que maltrata
Cada página do poema meu e teu, assalta
Pensamentos, rapta os sentimentos, marca
A ferro e fogo, e a felicidade então abarca
Esse momento, e me vejo, assim, sorrindo
Da tristeza, aos poucos vou me despedindo
E a poesia, tem sabor de alegria, e a fria...
Manhã que vai chegando, é só mais um dia.