A escolha
Olhando pela janela, eu vejo o que se passa.
As minhas limitações passam de mãos dadas às pessoas, como tias idosas que sempre nos querem bem.
Os meus medos, passam montados nas corcundas das pessoas assustadas e indefesas.
As minhas dúvidas vão à frente das pessoas, mas mas também estão ao lado, em todo lugar.
E me preocupo com a pessoa que também sou eu.
Lá na frente vai o que não fiz.
Ele tem pressa,eu sei que não consigo alcançá-lo.
Mas por detrás também vejo aquilo que não
gosto no que não fiz.
E me lembro do que fiz, e vejo o que gosto nele,
e me lembro do que não gosto.
Fevereiro de 1997
Olhando pela janela, eu vejo o que se passa.
As minhas limitações passam de mãos dadas às pessoas, como tias idosas que sempre nos querem bem.
Os meus medos, passam montados nas corcundas das pessoas assustadas e indefesas.
As minhas dúvidas vão à frente das pessoas, mas mas também estão ao lado, em todo lugar.
E me preocupo com a pessoa que também sou eu.
Lá na frente vai o que não fiz.
Ele tem pressa,eu sei que não consigo alcançá-lo.
Mas por detrás também vejo aquilo que não
gosto no que não fiz.
E me lembro do que fiz, e vejo o que gosto nele,
e me lembro do que não gosto.
Fevereiro de 1997