- Morena faceira dos olhos de amêndoas!
Aquela morena faceira correndo pelas campinas, tolerante.
Cabelos soltos ao vento pura doçura em pessoa. Azeviche!
Montando o seu cavalo alazão conduz com maestria, beleza!
Saltitando com suas ancas avantajadas balança corações.
Ninguém haverá de junto dela chegar, protegida pelo escudeiro,
E assim cavalga com sua brandura e seu chicote a maltratar.
Não deveria fazer tal procedimento, por todos os desejos passou.
Amou e foi amada, mas ao sortudo o seu amor foi declamar. Cedeu.
E naquela tarde quase noite o seu ser declinou aos desejos e amaram.
Com tal volúpia que as terras se estremeceram na alcova colorida.
Não muito distante conservativo estava lá tal cavaleiro de plumas.
Sofrendo nas praias de contíguas correntezas. Sofria a dor do amor.
Assim é a vida no interior do nosso país desastroso, amar sempre!
E sofrer quando querem e triste só observava de além-mar. Alentado!
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