Respiro você; poesia que não é minha.

O sossego que invade a alma,

trazido pelo frescor da manhã.

Ah, poesia que não é minha,

trazendo de volta a quietude.

Tudo calmo agora.

O sorriso de olhos bem

pequenininhos.

O barulho se foi.

Retorna o silêncio.

O sol vem de mansinho,

entrando pela janela,

aquecendo o corpo que se refaz.

O desassossego dando lugar a paz.

17/03/2017 sexta-feira 09:01

Tati Vitorino
Enviado por Tati Vitorino em 17/03/2017
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