Poema-confissão
Amo mais
as palavras introspectas.
Dessas
que recolhidas em si,
encasulam-se
no silêncio de ruídos
E no barulhar das quietudes
para além,
metamorfosear poemas.
Amo seu borboletear
para o interior de mim
nesse modo sem alarde aos ouvidos,
e no entanto,
pleno de carícia aos olhos.
Amo esse penetrar poético à alma
e o fruto rebento dessa união.