SILÊNCIO INCERTO

Luz no fim do túnel

Túnel que não tem fim

Corda toda bamba

Bomba em cima de mim

Tantos trustes armados

Armações que não tem fim

Carregam tantas zebras

Contra quem quer que seja o silêncio

O silêncio incerto

Numa estrada longa,

-luz brilhando-

Contra os olhares perseguidos

Pela pressão dos trustes armados

Armações que dominam

A vida de todos nós!

Não sabemos o quê fazer,

Apenas sentimos que tudo desaba sob nossas cabeças

E o silêncio ainda é a melhor arma

Contra os arrogantes de sempre

Nesse turbilhão de imbecilidade

Que eles vivem e nos fazem viver

Sem que possamos dizer nada

Para que não nos compliquemos mais ainda.

Montes Claros – MG, 2011.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 13/03/2017
Código do texto: T5939466
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