A planta

Cuidado com a planta maldita

Não a deixe vicejar

Queime, esmague, salgue a terra

Tire água, adubo e ar

Sua semente palpita

É bela e sedutora

Mas quando brota é daninha

É violenta e devastadora

Suas ramas espinhentas

Se enrolam como cobras

Para o peito onde brota asfixiar

E suas raízes calam fundo

Como as de um baobá

O perfume de sua flor

É venenoso e envolvente

Pois o tolo que planta o Rancor

Jura que é perfume o que sente

João Antonio Heinisch
Enviado por João Antonio Heinisch em 13/03/2017
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