A planta
Cuidado com a planta maldita
Não a deixe vicejar
Queime, esmague, salgue a terra
Tire água, adubo e ar
Sua semente palpita
É bela e sedutora
Mas quando brota é daninha
É violenta e devastadora
Suas ramas espinhentas
Se enrolam como cobras
Para o peito onde brota asfixiar
E suas raízes calam fundo
Como as de um baobá
O perfume de sua flor
É venenoso e envolvente
Pois o tolo que planta o Rancor
Jura que é perfume o que sente