LEIA-ME
Leia-me os inversos
Sem medo de invernar os meus verões
Que eu sou poesia
Do tamanho de tuas canções
Sem medo e sem vergonha
Sou a pura dádiva
Das tuas paixões
Em Fogo, em brasa
Em ruínas
Das desgraças
Destas separações
Leia-me os inversos
Em versos
Das líricas ilusões
Deste amor que clama:
Liberta-me destas prisões
Fernanda A. Fernandes
10/02/2017