Despropósitos

O que sorvo não acumula,

Fugidio, não flui,

Deixo escapar.

Ergo esta taça,

e o veneno não me extingue

Nem antes nem depois,

Não me melindro, imerjo...

São estes meus despropósitos,

Intrínseca falta de razão,

percorrer sempre os meus abismos.

Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 04/02/2017
Reeditado em 04/02/2017
Código do texto: T5902472
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