O riso dos desesperados
Que o vento leve a dor do coração quebrado
Que o rio límpido, água corrente, lave o sangue derramado
E que seja doce o néctar da primavera
Que adormeça o som dessa guerra
A luz do sol penetra a escuridão profunda
Destrói o lar dos demônios aprisionados
Que da desgraça e dor se lambuzam
Aprisionando o riso dos desesperados
Tua calma é máscara cortante
Mentira ordinária beijando o marfim
Que aprisiona tua alma errante
No suplício da ganância sem fim