"Por detrás de uma grande fortuna há um crime." Honoré de Balzac
O deus cifrão
Na lógica perversa da riqueza,
um dólar vale tanto quanto a vida,
e muito mais que o prato de comida,
que um dia há de faltar por sobre mesa.
É que a fortuna nasce e morre presa
à ética profana do dinheiro,
que é, de todos deuses, o primeiro
a preferir não ter a vela acesa.
Na lógica perversa da fortuna
não há, nem haverá, alguém que puna
os deslizes morais do capital.
É que a fortuna tem um deus à parte,
que põe cifrões na benção e, destarte,
empresta incontinente o seu aval.
O deus cifrão
Na lógica perversa da riqueza,
um dólar vale tanto quanto a vida,
e muito mais que o prato de comida,
que um dia há de faltar por sobre mesa.
É que a fortuna nasce e morre presa
à ética profana do dinheiro,
que é, de todos deuses, o primeiro
a preferir não ter a vela acesa.
Na lógica perversa da fortuna
não há, nem haverá, alguém que puna
os deslizes morais do capital.
É que a fortuna tem um deus à parte,
que põe cifrões na benção e, destarte,
empresta incontinente o seu aval.