O Clamor do Silêncio
Deslizar lentamente no esquecimento
Perder devagar qualquer noção de vida
Pendurada a nada, afogo-me
Nos meandros de lembranças que não tenho
Por séculos eu tenho vagado
De voltas em voltas deslizar
De suspeitas de almas
Que se perderam para deleitaram a chama
Vem a mim, vem nos meus braços
Porque me esgoto, dê-me a respiração necessária
Seguidamente adormeço-o dentro do calor
Do meu abraço, você está acorrentado a mim
Ao meu destino
Mas não tenho...
Leva-me onde estou mandando você
Que a sombra que sou
Desapareça finalmente no nada
Que eu sou, desapareça
Finalmente no nada