O Clamor do Silêncio

Deslizar lentamente no esquecimento

Perder devagar qualquer noção de vida

Pendurada a nada, afogo-me

Nos meandros de lembranças que não tenho

Por séculos eu tenho vagado

De voltas em voltas deslizar

De suspeitas de almas

Que se perderam para deleitaram a chama

Vem a mim, vem nos meus braços

Porque me esgoto, dê-me a respiração necessária

Seguidamente adormeço-o dentro do calor

Do meu abraço, você está acorrentado a mim

Ao meu destino

Mas não tenho...

Leva-me onde estou mandando você

Que a sombra que sou

Desapareça finalmente no nada

Que eu sou, desapareça

Finalmente no nada

PATRICIA FRANCE POLI
Enviado por PATRICIA FRANCE POLI em 26/01/2017
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