A moça
De repente, do nada, uma tristeza
Talvez sentimento antigo, algum segredo
O sorriso leve passa a um olhar de incerteza
A coragem aparente se transforma em ar de medo
E a moça se aquieta, silencia, causa espanto
Ao ver-se contida aquela que há pouco era expansão
É que ela quer com brevidade correr para o seu canto
E refazer-se, pouco a pouco, abraçada com a amiga solidão.