Inaceitável
Para tudo
Para já
Chega do ontém
Chega do que virá
Querem apenas brincar
Aprenderei a brincar
Nada de sentir, nada de tocar
Nada de querer, nada de cuidar
Caminho estranho esse
Pessoas estranhas
Mundo caótico
O que se foi, voltará?
Tudo se perdendo
Nada mais se encaixa
Tudo farsa, tudo sem graça
Dia após dia, numa grande
conformidade
Se aceita o nada
Não temos nada
Um grande vazio, solidões
acompanhadas
E se aceita o inaceitável
Não temos nada
E há muitos que se contentam
e acham graça...
De que?
Um dia se perguntarão com certeza!