O OLHAR
Outra cabeça volta a rolar
Existe sangue naquele olhar
Tudo parece desabar
Mas é apenas um começo
Do infinito tropeço
Daqueles velhos escritos
Sobre a existência de cada ser
Que não mais queria ser
Aquilo que parecia ser
Mas que não passava de ilusões
Posta em xeque no choque
Que a assistência da chuva,
Nada mais era, que o intervalo
De um ciclo natural das águas.
O momento marca o compasso
O tempo é um abraço
Alegria é o um cansaço
Da boca da noite sorrindo
Das maluquices estampadas no rosto
Quase pálido de susto,
Transfigurando em outros tempos;
Tempos de pé no chão,
Tempos de achar
Que todo tempo é bom
Para explicar algo oculto
Na solidez da pouco gramática
Existente naquela prática
Que muitos gostariam ter.