Sol vermelho
Os dias corriam, como as nuvens vêm e vão,
a noite a lua nos guiava pela escuridão,
as estrelas no céu desenhavam o caminho,
atrás de nós o mundo parecia desabar,
nossos sonhos e ideais, no que acreditar?
Infelizmente, ao menos nessa vida, não poderemos nos amar...
Uma criança deixada na beira do rio,
a luz que nascia logo cedo era algo sombrio.
A luz de todo universo contido nos olhos de uma criança,
viria a ser o medo, a esperança ou a desesperança...
Depositamos nossa fé e compaixão,
também nosso ódio, revolta, toda nossa frustração.
Talvez toda essa insanidade possua alguma razão.
Motivos maiores, ou piores, quem sabe?
Que a chuva lave a alma desta criança,
e que ela um dia me perdoe,
pois em seu nome eu desejei vingança...