Cala-te!

Cala-te,

insensato sentimento.

Que ama o vento,

e sente a tempestade.

Que ama a rosa,

e se fere em seus espinhos...

Cala-te!

Cala-te coração.

Não te curves,

ao pedir perdão.

Tu só querias,

amar com liberdade.

ao te Entregares,

casto e inocente,

e te aprisionaram,

com covardes grades.

Cala-te!

Cala-te perdido amor.

Quisestes a alegria,

e encontrastes a dor.

Te perdestes no tempo.

Te transformastes em água,

que é pura,

porém, transparente...

Então, cala-te!

Day Moraes
Enviado por Day Moraes em 10/10/2005
Código do texto: T58410