Éden...
Perco-te.
No caminho ao Éden,
e meus passos sobre nuvens,
são suaves, como um vôo...
Mas qual asas, que não tenho,
se debatem fortemente,
para o corpo levitar?
Quero-te.
E nesta extensão,
alcanço-te...
Longe de tudo,
e de tu mesmo,
que em meus olhos,
prendo e perco,
como a luz que retilínea,
vai estrelas tracejar...
Quedo...
Na suave melodia,
que da noite,
é companheira.
Um sibilo, sorrateiro,
entre as vozes madrigais...
Não atestam, em florais,
aos meus sonhos inquietos,
que teus olhos, nunca mais...