Andarilho

Eu, apenas outro ébrio.

Vagando em terra de sóbrios.

Semeando em solo estéril,

me esquivando do mundo e seu ópio.

Livre, como um andarilho.

Seguindo a trilha do vento,

Sonhando com o impossível.

Rebelde! Porém, refém do tempo.

Refugiado nos versos que liberto.

Sendo assim, sem lugar para ancorar.

Esse coração vive a navegar.

Por ai...aqui e ali, sem rumo certo.

Passeio sem pressa, sem medo.

Na estrada da vida. Sem freio!

Paulo Guerreiro
Enviado por Paulo Guerreiro em 23/11/2016
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