CÔNSCIA

Cônscia

Seu teu cio

Não desvia teu prumo

Leva teu navio

Não te beires nas pontas

Das insanas loucuras

Que a pino

Afundam

A todos que fugiram

Cônscia

Segue teu cio

Firma tuas âncoras

E colhe os frutos que pariu

Não te espreites

Pela volta

Daqueles que nunca existiram

Leva teu remo

Tua marcha

Que no fim

Ao menos

Não terás o fatídico vazio

Cônscia

Segue teu cio

Sem medo do profundo

Fundo

Deste mundo febril

Segue a vida

Como alguém

Que ao menos

No tempo existiu

Fernanda A. Fernandes

20/11/2016

Fernanda A Fernandes
Enviado por Fernanda A Fernandes em 20/11/2016
Reeditado em 11/07/2019
Código do texto: T5829302
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.