TERMINAL

Se você pensa que está tudo certo

Não... oh não...

O fel que escorre por essas aldeias

Fere todo mel que corre pelas veias

Mano se livre desse desengano

Leia, se ligue e fique mais esperto

Para o seu porto não ser meu aborto

Só piso firme e no lugar certo

Porque aqui tão perto, dali tão perto

Já anda tudo torto, tudo tão incerto

Alô, alô nobre tripulação

Olhe pela fenda da sua vidraça

O alto grau da nossa lusão

Está naquele que aqui disfarça

Temos que abandonar a nave

Pra achar a chave da evolução

Agora vamos, vamos embora

Para ser livre noutra dimensão

Mas antes chegue o lado de fora

Pra não perder o sinal

O último a sair apague a porta

E feche a luz desse terminal...

Autor: Valter Pio dos Santos

16/Nov/2016

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 16/11/2016
Reeditado em 21/10/2018
Código do texto: T5825457
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