Expresso do Expoente
Eis o desdém...
Escrever é o cartaz
de giz e seu capataz,
de imaginação que é a estrada
da mente.
Escrever é um dom.
Um dogma.
Um prazer,uma rima de som.
Eis da casa ao casebre.
Me sinto ao escrever um
anjo alegre.
Meu castelo de colorir...
O cinza ganhar vida e florir...
Num tema abstrato...
Que inunda o subsolo de mim
e meu retrato.
Memória celestial.
Combustão de palavras,pois são
lendas num artefato imortal.
Feliz sou por poder crer em
agradecer.
Por onde morar nas idéias e
seus horizontes.
Me beijo,me revejo
Me assimilo,me somo feito pão
e queijo e re descubro meu desejo.
A cada dia,a cada sofia.
a cada hora de estação.
De América ao Japão.
Me conto me canto de trás pra frente.
E assim me trono remetente.
sou próprio e aparente.
Domínio livre e presente.
Total e equivalente.