Expresso do Expoente

Eis o desdém...

Escrever é o cartaz

de giz e seu capataz,

de imaginação que é a estrada

da mente.

Escrever é um dom.

Um dogma.

Um prazer,uma rima de som.

Eis da casa ao casebre.

Me sinto ao escrever um

anjo alegre.

Meu castelo de colorir...

O cinza ganhar vida e florir...

Num tema abstrato...

Que inunda o subsolo de mim

e meu retrato.

Memória celestial.

Combustão de palavras,pois são

lendas num artefato imortal.

Feliz sou por poder crer em

agradecer.

Por onde morar nas idéias e

seus horizontes.

Me beijo,me revejo

Me assimilo,me somo feito pão

e queijo e re descubro meu desejo.

A cada dia,a cada sofia.

a cada hora de estação.

De América ao Japão.

Me conto me canto de trás pra frente.

E assim me trono remetente.

sou próprio e aparente.

Domínio livre e presente.

Total e equivalente.

Diego Porto
Enviado por Diego Porto em 14/11/2016
Código do texto: T5823443
Classificação de conteúdo: seguro