N O   S Ó T Ã O   D O   C É U



Na poesia do horizonte
Efêmeras nuvens de algodão
Descansam
No entardecer quente e lilás
Abertas as janelas da noite
Deixam à mostra
Tímidas estrelas
No sótão do céu
 
Pássaros sonolentos
Cantam dolentes canções
Eu adentro
O templo da emoção
 Sonho que a magia
E o encantamento
Estão ao alcance
Da minha mão
 
Ouço a música do bosque
Enquanto  colho estrelas
Refletidas no rio
O meu desejo agora
É acariciar-te com mãos de Musa
O olhar da brisa desnuda teu corpo
Para que eu possa vestí-lo de lirismo
Enquanto adormeces
Nas curvas dos meus braços...


Yeyé





Imagem - Internet

 

 

 

 

 

Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 09/11/2016
Reeditado em 27/09/2023
Código do texto: T5818471
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