A eterna repetição de uma mente aprisionada.
Pudera ser, mas não era
Não pudera ser, mas queria
Não foi pois não devia
Não devia, mas foi
Foi porque queria
Não pudera, mas foi
Não era, nem foi
Podia, devia
Não se viu, não se quis
não se deu importância.
Se anulou, se queixou
Se calou, se desarmou
Se armou,
gritou em um silencio ensurdecedor
Existiu, mas não viveu
Afinal, o que é viver?
Se questionou, questionou e questionou
Ouviu gritos de fora que eram
mais altos que os seus.
E calou-se.