Amiúde
Nada valho, assim te olhando de longe.
Observando o teu sorriso,
monipolizando o teu corpo
e as circunferências em sua latitude, tão amiúde.
Reflito paradoxos, letras de poemas
e influências energéticas à fim de nos sintonizar.
Acendo uma luz, apago um pavio
e me explodo todo ao te alienar
junto ao verso que se faz de rima
no meigo encanto desse teu olhar.
É a dança dos dias,
descrita nas entrelinhas do nosso horizonte só(lar).
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Niniz Voaglin