Algo há...
Algo há e,
Me escorre pelas mãos,
Não é água, não é areia
Escorre, desliza, serpenteia...
Me escorre pelo cabelo,
Não é tinta, não é vento
E tinge, desalinha... clareia.
Algo me escorre pela face...
Não é chuva, não é poeira,
Marca... cria sulcos sobremaneira...
Incontidos... pensamento e tempo,
Minha'lma pulsa, geme, devaneia...
Aquieta, esfria... de repente, incendeia...
Quando algo me escorre pelo pensamento e,
Não é tristeza, que vai e vem feito Lua Cheia,
Desconfio de uma certa saudade que perdida no tempo, inda me arrodeia...
Ah, então algo me escorre além do tempo...
Lágrimas de um passado que me acompanha,
Um ontem insaciável a devorar meu hoje, desejando meu amanhã...
Algo há, sinto fremir em meu peito,
Asas não são... quiçá, meu coração...
Despertos, sonhos reclusos, alardeiam libertação!
Algo há e,
Me escorre pelas mãos,
Não é água, não é areia
Escorre, desliza, serpenteia...
Me escorre pelo cabelo,
Não é tinta, não é vento
E tinge, desalinha... clareia.
Algo me escorre pela face...
Não é chuva, não é poeira,
Marca... cria sulcos sobremaneira...
Incontidos... pensamento e tempo,
Minha'lma pulsa, geme, devaneia...
Aquieta, esfria... de repente, incendeia...
Quando algo me escorre pelo pensamento e,
Não é tristeza, que vai e vem feito Lua Cheia,
Desconfio de uma certa saudade que perdida no tempo, inda me arrodeia...
Ah, então algo me escorre além do tempo...
Lágrimas de um passado que me acompanha,
Um ontem insaciável a devorar meu hoje, desejando meu amanhã...
Algo há, sinto fremir em meu peito,
Asas não são... quiçá, meu coração...
Despertos, sonhos reclusos, alardeiam libertação!