À parte, um sonho.

A parte o sonho, nunca fui e serei nada. É não importa oque digam os bons amigos ( fiéis até mesmo quando a descrença os tornar ridículos ), jamais serei nada além do sonho, da ilusão aparente da ilusão descrente. Que não se queimem boas velas à defunto ruim, ou se derramem copiosas lágrimas em nada poderá salvar -me. Fadado ao umbral das temerosas almas penitentes, não serei nada à um resto de nada, que a ser consumido as cinzas, incômodo tropeço. Não se tenham por resilientes ou inconformidades meus atos, não. Fui a medida exata, esquadrinhar perfeito de um nada que existiu ao acaso. Assim, preso a uma existência medíocre e fugaz, lúgubre serpente à arrastar-se insólita e medonha por horas que se tornaram dias, pecados malditos de uma existência infeliz e vazia, deixo-os com a paz da certeza: nunca abandonei o sonho, ainda que distante de algum dia ser além de uma forma vazia.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 14/10/2016
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