ESTRANHO
Manhã muito estranha essa,
Minha alma vaga inversa,
No verso anverso do vento.
Manhã de inesperado breu,
Do eu que não amanheceu,
Esmaeceu, perdeu o portento.
Manhã que não me projeta,
Para além da janela aberta,
Não muda o meu comportamento.
Manhã nada estranha; segue seu traço,
Estranho sou eu; eu que não me acho...