_________________________________A ESTRANHA


Estranha - em tudo -,
à semelhança das próprias cicatrizes.

O mundo é losna!

A cabeça
- ira de Dionísio -,
inferno confinado em vinho,
desorbitada.

Transita
- manicômio -,
desterro em poesia,
besta-fera.

Estranha
- assombrada pelas erosões da memória -,
alma em emaranhado de veias,
despencada sobre si mesma
- vida consentida em cansaços -.

Ah! A impaciência do sono
- não há de lhe faltar pesadelos -.








 
oOoll NOTURNA lloOo
Enviado por oOoll NOTURNA lloOo em 26/09/2016
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