_________________________________A ESTRANHA
Estranha - em tudo -,
à semelhança das próprias cicatrizes.
O mundo é losna!
A cabeça
- ira de Dionísio -,
inferno confinado em vinho,
desorbitada.
Transita
- manicômio -,
desterro em poesia,
besta-fera.
Estranha
- assombrada pelas erosões da memória -,
alma em emaranhado de veias,
despencada sobre si mesma
- vida consentida em cansaços -.
Ah! A impaciência do sono
- não há de lhe faltar pesadelos -.
Estranha - em tudo -,
à semelhança das próprias cicatrizes.
O mundo é losna!
A cabeça
- ira de Dionísio -,
inferno confinado em vinho,
desorbitada.
Transita
- manicômio -,
desterro em poesia,
besta-fera.
Estranha
- assombrada pelas erosões da memória -,
alma em emaranhado de veias,
despencada sobre si mesma
- vida consentida em cansaços -.
Ah! A impaciência do sono
- não há de lhe faltar pesadelos -.