O Centauro
O que me faz te amar
É o que você me diz
É o que você me faz sentir
A parte que me faz sentir ciúmes
É a mesma parte que não se importa
Se casualmente eu te trair
E a parte que me faz te respeitar
É a mesma que não se importa
Em te deixar partir.
Nestas duas partes de mim
Existem partes boas
E partes ruins
Ruins pra você, naturais pra mim.
Só entenderemos como os outros nos enxergam
Quando nós nos enxergarmos.
E eu me pergunto
Aonde chegaremos?
Encontraremos um limite
Um equilíbrio entre o calculado e o passional?
Ou mergulharemos num dos dois?
Se num dos dois, em qual?
Eu usei minha mente
E menti pro meu coração
Pro humano-animal, sim
Pro animal-humano, não
Você me amou ardentemente
E feriu minha mente, então.
E aqui estamos novamente
Desta vez, dois na paixão.
Pro animal-humano, sim
Pro humano-animal, não
Sentimos as mesmas coisas
Ciúme, saudade, tesão
E eu ainda me pergunto
Aonde chegaremos
Quando estivermos simbioticamente juntos?
Desligados de nossas mentes
E separados do resto do mundo.
Será que é esta
A fórmula do amor?
Ou só um caminho infantil
Pra refugiarmo-nos da dor?