Dedos poetas
Dedos poetas
Real transmissores do que toca meu coração
Daquilo que “perturba” meus pensamentos
Do sentir e de todo argumento
À favor ou contrário à razão.
Sem culpa se tal pensar for a perdição
Aqui, não se faz julgamento,
São constantemente esquecidos no tempo,
Seja para a cabeça ou coração.
Dedos, poetas apesar de não pensarem?
Apenas reproduzir o que está na cabeça,
Como pode se auto rotularem?
Mas, antes que eu me esqueça,
Ideias existem por eles trabalharem
Se não, prefiro que apodreça.
Fundamentais no exercício da escrita,
Dedos, profundos conhecedores das emoções
Transformando aprisionadas ilusões
Nas maiores obras para qual uma mente se habilita.
Marcel 17-09-2016