DOIS MUNDOS

Há dois mundos na nossa vida,

este, agora, palpável, em que escrevo estes versos

e o outro, imaginário, presente nos nossos sonhos...

Nenhum dos dois devem ser elegados.

banir o primeiro, seria uma incoerência,

o mesmo que negarmos a verdade...

e quanto ao segundo, seria abjurarmos

o nosso direito de sonhar...

Um completa o outro...

O mundo dos nossos sonhos que alimenta

os devaneios, as quimeras, as nossas fantasia,

atributos que afastam de nós a apatia

e nos faz viver em expectativas,

sem o infesto fatalismo...

A beleza, a esperança, o otimismo,

são a porta de entrada, na nossa vida,

para a imaginação

e para os nossos sonhos.

Esse mundo díspar,

essa vida de alternâncias e de contradições,

que dominam os nossos pensamentos,

que misturam realidade e fantasia,

é o mundo belo das expectativas,

em que devemos viver...

Nele, são gerados os nossos sentimentos

só factíveis de serem expressos, na poesia.

Brasília, 19 de agosto de 2006

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 23/07/2007
Código do texto: T575672