O Alquimista.
Almejava o céu,
O pobre alquimista.
Engolido por sua cobiça,
De ser maior que Deus.
Bebeu do cálice da sabedoria,
Mas a embriagues o tornou tolo.
Que o fez pensar que mais alto,
Poderia subir.
Criou suas asas tecidas sobre a ciência,
Com fórmulas precisas,
Detalhes intensos,
Mas não contou com o detalhe
De que a gravidade tem alma divina.
E nem toda a sua exatidão perfeccionista,
O fez escapar do fim comum de todos os homens,
Largado ao pés de sua ignorância,
Viu sua alma escorrer de seu corpo,
Como se fosse o mais simples dos humanos.