Derradeiro apelo, pelo sorriso exponencial
De antemão, começo por dizer
Que tirei o dia para sorrir
Rir não como um tolo
Mas, rir com lucidez
Dar um riso daquele fácil
E não um riso automático, quase plástico
E ser cortês em cada abraço
Daquele que encanta
Mesmo sendo ínfimo
Quase insignificante nessa vasta ciranda da vida
Segue meu derradeiro apelo, o universo carece dessa diminuta ação
Um sorriso exponencial
E como dizem, não precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos
Mas, filhos melhores para o nosso mundo e filhos que saibam brincar e sorrir
Um riso espontâneo
Instantâneo, intenso e capaz de eclodir
Eclodir como uma pedra lançada no lago
Que se prolifera em todo o espaço
Ah! O riso
Devasta arma nuclear
Se o mundo fosse acabar
Que acabe com uma infinidade desses sorrisos ...