A Morte à Espreita . . .
Dois meses... era tudo que tinha...
Sem motivo justo,
Apenas um acidente e pronto.
Um lamentável acidente !
Foi-se...
Sem alarde e sem reclamar.
A morte, implacável como sempre,
Vem e leva... sem maiores delongas !
Não dá explicações.
Fica a dor e as lágrimas.
Fica, também, a revolta.
Mas, ela não se importa com revoltas...
Revoltas são para o nosso "plano inferior"...
Ela vive e atua num "plano muito superior" !
Não dá satisfação para nós, "reles mortais".
Nós não temos importância alguma para ela . . .
Pudesse eu reformar o mundo,
Demitira a morte . . . por incompetência !
Em seu lugar, colocaria alguém mais justo.
Alguém que não fosse tão cego,
Alguém que entendesse melhor a vida.
Alguém que distinguisse uma criatura de apenas dois meses !
Alguém com conhecimento suficiente.
Alguém capaz de poupar a vida de um anjo . . .
07/11/11 Ofircopa