(S)ignos/ inônimos nas linhas correntes
Escrevo algumas linhas
Incertas, puras, minhas
Vindas da alma, do coração
Saem de dentro viram explosão
Escrevo retalhos de incertezas
Signos. Palavras que refletem tristezas.
Alegrias, amores, vagos pensamentos
Geram perguntam e sentimentos.
Mas, sozinhas não tem vida
Motivo ou razão,
São sinônimos vindos do coração.
Do que sente ou viveu
Da esperança perdida
Da dor, do amor
Da mente ensandecida.
Signos da vida, do contexto absoluto
Do dia não vivido, -sim é absurdo!
Não vivido de forma de plena
Com amor e vontade
-Sim, é uma bobagem.
Deixar de viver ou de perder.
É preciso de verdade
Viver com liberdade
Sem prisões ou correntes
Que te prendam ao futuro
Tão incerto e inseguro
Seja leal, para que mentes?
As palavras aqui ditas
São reais e significativas,
Tem sentido?
-O que sentes?
Mergulhando nas linhas escritas,
-Ou navegando em águas correntes?