SOU A TEMPESTADE

Sou a tempestade

A tempestade que rasga de céu a terra

E que desenterra,

Côncavos de transmutação...

Jamais em vão,

Recôncavos de sinceridade,

Do universo,

Trago a prosperidade,

Deixo na estrofe rasa do verso

Um pouco da sua liberdade...

Pois assim em verdade

A lei divina é cumprida

E nos versos é sucumbida

Pela fadiga,

Da tempestade

Que traz em forma de mar

Sua humilde capacidade

De transformar,

De ser o açoite,

Tenaz e afoite

De dia e de noite,

O clarão na imensidão.

Na verdade,

Na verdade sou eu poeta

Com seleta e discreta

Vocabulação...

In "POESIA" (Palavra é arte), 2016.

Sivaldo Souza"

Sivaldo Souza
Enviado por Sivaldo Souza em 25/08/2016
Reeditado em 29/12/2019
Código do texto: T5739889
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