Final feliz

Morremos de amor desde tão cedo.

Profetas,

poetas,

pais,

amantes sem escrúpulos

e por vezes santos de carne.

Morremos de vergonha desde sempre.

Coisa humana que antecede o verso.

Aborrece!

Coisa sacra que remanesce nos bolsos.

Resplandece?

Não é de Deus semelhança tão vil.

Não são divinos esses ecos de guerra.

Não há Graça onde a desgraça é regra.

Mas tornará.

Mas passará...

Afinal,

final feliz.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 21/08/2016
Código do texto: T5735709
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