Final feliz
Morremos de amor desde tão cedo.
Profetas,
poetas,
pais,
amantes sem escrúpulos
e por vezes santos de carne.
Morremos de vergonha desde sempre.
Coisa humana que antecede o verso.
Aborrece!
Coisa sacra que remanesce nos bolsos.
Resplandece?
Não é de Deus semelhança tão vil.
Não são divinos esses ecos de guerra.
Não há Graça onde a desgraça é regra.
Mas tornará.
Mas passará...
Afinal,
final feliz.