MINHA SAUDADE

A minha saudade não é dor de sentir,
É o sentir de uma dor distante, cambaleante,
Proibida de existir!
A minha saudade escorre pelo olho,
Se arrasta dia e noite feito fantasma ao vento...
E o meu alento são as juras desse amor atento,
Nesse caminho tortuoso de ir e vir!
A minha saudade não é de solidão,
É a solidão de ter e não ter na palma da mão...
Dos beijos molhados, do toque velado,
Da intensidade vivida nessa grande paixão!
É saudade sentida, escorrida, arrastada, solitária,
Encrustada dentro do meu olhar,
Esperando o tempo passar...
Marcado nos ponteiros aflitos do coração.
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 19/08/2016
Código do texto: T5733357
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.