O Limite do Horizonte

Seguir em direção

Ao limite do horizonte,

Às vezes é tudo o que quero.

Navegar numa nau,

Tal qual a dos argonautas,

Para percorrer as mais diversas águas,

Conhecer todos os monstros marinhos,

E a sentir na própria pele,

A fúria do tridente de Netuno.

É assim que eu, sozinho,

E minha nau, surrada,

Temos um só destino:

Navegar pelos mares do mundo,

E, negando toda a ciência,

No limite do horizonte,

Cair no seu abismo.

Às vezes isso é tudo o que quero:

Flutuar no vácuo do Universo.

André Espínola
Enviado por André Espínola em 20/07/2007
Código do texto: T572501
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