O Limite do Horizonte
Seguir em direção
Ao limite do horizonte,
Às vezes é tudo o que quero.
Navegar numa nau,
Tal qual a dos argonautas,
Para percorrer as mais diversas águas,
Conhecer todos os monstros marinhos,
E a sentir na própria pele,
A fúria do tridente de Netuno.
É assim que eu, sozinho,
E minha nau, surrada,
Temos um só destino:
Navegar pelos mares do mundo,
E, negando toda a ciência,
No limite do horizonte,
Cair no seu abismo.
Às vezes isso é tudo o que quero:
Flutuar no vácuo do Universo.