Não fuja das carícias
Enquanto te estimo as vestes
Aceita, minhas mãos inexperientes
Não finjas o sorriso do adeus, antes
De o sol nascer, fica!
As lágrimas são pétalas de saudade
As liberte, o que importa borrar o papel?
Você embriaga meus olhos
Quando se expõe com seus viços
Não se enfeite de pérolas, não precisa
No âmago desta aparência desnuda
Seus moldes surreais causam impacto
Às vezes, desestruturam os amantes
Dá-lhes vontade de abraços fartos
O despojo de os sentimentos não apetece
Fica com as prendas e rendas que te ofereço
Amigo meu a manha não dura sempre
Teus versos hão de estar em desalinho
Na hora do café, prometo!