DESTINOS

Olho par'os cantos

a caçar seus carinhos.

Destinos, destinos...

Que severos são vocês!

Plantaram amor

nos espinhos da flor

pra eu crer

que amor sem dor

não existe.

Destinos...

Que inexoráveis se dizem!

Eu olho e os vejo,

Mas não ouço o bis.

Me resta o crepúsculo

melancólico e nostálgico

para ludibriar o medo.

Destinos... Destinos!

Vamos brincar:

me digam a medida do eterno

e eu lhes direi o que é amar.

Sivaldo Souza"

Sivaldo Souza
Enviado por Sivaldo Souza em 01/08/2016
Reeditado em 29/12/2019
Código do texto: T5715665
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