DESTINOS
Olho par'os cantos
a caçar seus carinhos.
Destinos, destinos...
Que severos são vocês!
Plantaram amor
nos espinhos da flor
pra eu crer
que amor sem dor
não existe.
Destinos...
Que inexoráveis se dizem!
Eu olho e os vejo,
Mas não ouço o bis.
Me resta o crepúsculo
melancólico e nostálgico
para ludibriar o medo.
Destinos... Destinos!
Vamos brincar:
me digam a medida do eterno
e eu lhes direi o que é amar.
Sivaldo Souza"