Alice
Seu mundo surreal
Vive em fantasias
Uma vida artificial
Professa palavras
Que não crê
Ri de si mesmo
E o espelho reflete
O que ela não vê
Seus cabelos nevados
As linhas que desenham seu rosto
Mas se mascara, dissimula
A face rosada
Pálida se faz
Os olhos tão vívidos
Já não são mais
Por que querer ser o que não é?
Por que encobrir-se?
Alice, lave seu rosto!
Vista-se de si!
Coragem
Pois o mundo é difícil
Há sempre um juiz
Com o dedo em riste a lhe aportar
Saia...
E deixe a saia rodar!