Sutil
A sutileza dos seus passos
Reverbera na obscuridade que admiro
E toda essa complexidade me faz entender
Que não somos meros expectadores da vida
E sim autores ou coadjuvantes ativos e infindos.
Não saberei apenas descrever sobre o que admiro
Uma confusão de pensamento me perturba nessa hora justa
E o desabafo pode trazer conclusões contrárias.
Mas o que a verdade não esconde é sobre aquele sentimento de querer bem...
Querer bem no melhor sentido da palavra, tudo isso
Por causa dessa ligação aparentemente involuntária
Que me interliga com a noção que objurga.
Se não fosse aquela velha sensação, eu já teria
Abandonado o EU, ele sempre ressurgir narcisista
E nessas horas a humildade se vai... bloqueando o que ambiciono
Por tanto isso não é de forma alguma a conclusão do que observo
Mas, a mínima sensibilidade que exponho, pois no intrínseco existe
Ainda mais..., todavia o falar em demasia enfada e o EU calado
Fala mais que todas as palavras.