Despir

As horas pegam pelo braço do tempo...

O abraço é a tatuagem...

As cores dele sonhos passados e presentes...

O sorriso conta a graça destes momentos...

O será não tem vontade em guardar sem primeiro espalhar nas flores...

Seus polens...

Tudo mudou nas mudas do silencio, germina outras plantas nas raízes dos pés...

Agora o caminho anda sobre eles, e não sabe se guiar sem eles...

A natureza sai para o nascimento de outra vida escondida nela, e não percebida...

O sol procura em suas sombras, a sombra que alimenta seus raios...

A terra gira em seu redor com seu circulo aberto...

Numa noite que vela pelo sono tranquilo do dia, no outro lado claro como a noite que vela o dia...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 23/07/2016
Código do texto: T5706781
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