Giram as rodas do pensamento...
Ciclamente
Como catracas mágicas
que em moto contínuo
cinge o movimento
e a dinâmica que se espalha pelo ar.
Tudo vai e volta
E tudo retorna e revolta.
Há uma indignação intrínseca.
Em ser e estar...
A alma por vezes não habita o corpo...
O corpo que não habita a natureza
e paira no infinito aberto entre veias
Há sangue nas palavras
Há sange nas mãos
Nas ferramentas e nos caminhos.
Nossos olhos míopes não enxergam.
Apenas imaginam os contornos imprecisos.
Há um pontilhado que é fronteira
entre o aqui e o ontem...
Há reticências líricas depois do poema.
Há um suspiro que doente busca
o vento...
que busca a tempestade
Há quem busque o fogo...
Outros que se contentam com as cinzas
Que sonham com as nuvens
Mas há a ribanceira.
Há o precipício.
Há o duelo de morte
entre as rimas mórbidas
que insistem conciliar dor e amor,
que insistem na primavera sem cor.
que insistem na linha vazia
de um horizonte enigmático.
Giram as catracas do pensamento.
Saudades azeitam as engrenagem
Num segundo sinto seu perfume
Seus excessos impregnando a sala.
Os passos lentos e firmes.
A mão cálida mas vascilante.
Sua presença que porosa
entranhava em tudo...
E voltava a ser pó...
no caminho do esquecimento.
No giro do pensamento
A tontura é lirismo.
É a lira que entoa
os sentimentos da tragédia.
Matam-se uns aos outros.
E, na sanha de ódio
e tristeza se esvai
o sumo precioso da esperança.
Pensar em você
é experimentar vertigem
É trancar-se num silêncio
de monastério
E na clausura doce das memórias,
reescrever nas paredes
a caça, o bisão e a vitória.
Só resta saber, a vitória de quem.
Ciclamente
Como catracas mágicas
que em moto contínuo
cinge o movimento
e a dinâmica que se espalha pelo ar.
Tudo vai e volta
E tudo retorna e revolta.
Há uma indignação intrínseca.
Em ser e estar...
A alma por vezes não habita o corpo...
O corpo que não habita a natureza
e paira no infinito aberto entre veias
Há sangue nas palavras
Há sange nas mãos
Nas ferramentas e nos caminhos.
Nossos olhos míopes não enxergam.
Apenas imaginam os contornos imprecisos.
Há um pontilhado que é fronteira
entre o aqui e o ontem...
Há reticências líricas depois do poema.
Há um suspiro que doente busca
o vento...
que busca a tempestade
Há quem busque o fogo...
Outros que se contentam com as cinzas
Que sonham com as nuvens
Mas há a ribanceira.
Há o precipício.
Há o duelo de morte
entre as rimas mórbidas
que insistem conciliar dor e amor,
que insistem na primavera sem cor.
que insistem na linha vazia
de um horizonte enigmático.
Giram as catracas do pensamento.
Saudades azeitam as engrenagem
Num segundo sinto seu perfume
Seus excessos impregnando a sala.
Os passos lentos e firmes.
A mão cálida mas vascilante.
Sua presença que porosa
entranhava em tudo...
E voltava a ser pó...
no caminho do esquecimento.
No giro do pensamento
A tontura é lirismo.
É a lira que entoa
os sentimentos da tragédia.
Matam-se uns aos outros.
E, na sanha de ódio
e tristeza se esvai
o sumo precioso da esperança.
Pensar em você
é experimentar vertigem
É trancar-se num silêncio
de monastério
E na clausura doce das memórias,
reescrever nas paredes
a caça, o bisão e a vitória.
Só resta saber, a vitória de quem.