SONS QUE SE CONFUNDEM!
SONS QUE SE CONFUDEM!
Sons dos pingos da chuva batendo
Na vidraça.
Que se com fundem com o soluçar
Do poeta.
Poeta que olha através da janela,
Procurando uma resposta para,
Esta tristeza, que vai ao seu coração.
E assim vai caindo lentamente à tarde
E o poeta ali fica, há a pensar.
A noite vai chegando o céu esta escuro,
Está frio... Tão frio quanto o coração
Do poeta.
E assim o poeta vai fechando a janela,
Deixando a noite chegar.
Como numa prece o poeta pede e implora,
Quero paz para poder descansar este meu,
Corpo e coração sofrido.
Eudalia Martins